A INFLUÊNCIA DE
PALLADIO E SEU TRATADO
O Renascimento é um período de
mudança no pensamento da civilização ocidental, principalmente no campo das artes e da ciência. A partir de Brunelleschi a arquitetura se
estabelece como profissão tal como hoje é conhecida, dotada do status de ciência, isto é, passível de
registro, sistematização, publicação e crítica. Para isto, o tratado de Vitrúvio serve de base de
pesquisa para a fundamentação intelectual da arquitetura do Renascimento e na elaboração dos
tratados deste período, elaborados por Alberti, Serlio e Palladio, entre outros. Palladio,
através de seu tratado, Quattro Libri di Architettura, nos deixa seu legado teórico e profissional,
diferenciado dos demais na medida em que é exemplificado através de seus projetos. O presente trabalho
aborda as questões de entendimento da mudança do pensamento arquitetônico no Renascimento; suas
referências na formação de Palladio; e a influência deste processo na elaboração e
sistematização de projeto através das villas.A repercussão e influência da arquitetura de Palladio na
Europa e, posteriormente, nos Estados Unidos devem-se a incrível capacidade comunicativa de seu
tratado.Escrito de maneira concisa e, sobretudo, claro na exposição de conceitos, o tratado se apresenta
com uma proposição diagramática objetiva, uniforme e “econômica”, tratando com igual rigor o
diagrama das páginas, os desenhos de arquitetura e o texto escrito, para com eles compor um reconhecível
diálogo.Destaca-se também, em Palladio, por ser diferente do modelo corrente, a opção de
apresentar, em seu tratado, projetos de sua autoria publicados, como exemplo de arquitetura. Alberti, em
seu trabalho, chega a citar algumas de suas obras, mas mostrá-las e colocá-las como referência é uma
iniciativa nova e própria de Palladio. Vários estudiosos da arquitetura de Palladio são unânimes
em apontar o caráter inovador que seu tratado representa diante dos demais tratados de arquitetura
e, também, dos demais livros estampados até então.Palladio ensina o valor das regras e das
tipologias na elaboração de uma idéia, da mesma forma como nos ensina a sublimá-las e mostra como um
“sistema” arquitetônico pode ser perfeitamente compatível com a capacidade criativa e a
liberdade expressiva.
O auditório é em forma elíptica e
comporta apenas 400 pessoas. Estátuas em tamanho natural, baixo relevos e pinturas ampliam o esplendor visual deste teatro. O teto é pintado de
azul, com nuvens brancas, dando ao espectador a ilusão de estar num local ao ar livre. Os materiais usados como mármore, estuque e madeira proporcionam uma excelente
acústica.
Nos dias de hoje, apenas três teatros da Renascença permanecem ativos. O Olímpico
de Vicenza, o Teatro all’Antica de Sabionetta e o Teatro Farnese, de Parma. Estes dois
tiveram sua arquitetura baseada no Teatro Olímpico.
Como um espetáculo teatral, o percurso envolve alguns “atos” antes do “grand finale”. No primeiro salão, o “Anti Odeon” há uma pequena exposição com placas e bustos de ilustres visitantes. No alto das paredes os afrescos retratam os espetáculos promovidos pela Accademia Olimpica, antes da construção do teatro. Em seguida, a “Sala dell’Odèo”, com paredes ricamente pintadas, onde até hoje são realizadas, palestras e cerimônias. Daí se desce a rampa com ilustrações da primeira encenação no teatro,“Édipo Rei”, de Sófocles, até a plateia.
Mesmo descrevendo os detalhes, não há como transmitir a sensação de encantamento que se tem ao abrir a cortina que dá acesso à plateia em forma de anfiteatro, cercada por colunas e estátuas. A suave música ao fundo serve para aumentar a emoção ao se contemplar o teto pintado com um céu
azul cheio de nuvens dando a impressão de estar em um sonho. Como não poderia deixar de ser em um teatro, o ponto principal é o palco. Encimado por arcos e colunas, o incrível cenário com efeitos de pintura “trompe-l’oeil” reproduz as ruas de um bairro da Grécia antiga em uma perspectiva deslumbrante. A ilusão de ótica dá a impressão de que o palco é enorme, e na verdade ele não tem mais que 15 metros de profundidade. É impossível não se comover ao visitar esta magnífica obra de arte.
Como um espetáculo teatral, o percurso envolve alguns “atos” antes do “grand finale”. No primeiro salão, o “Anti Odeon” há uma pequena exposição com placas e bustos de ilustres visitantes. No alto das paredes os afrescos retratam os espetáculos promovidos pela Accademia Olimpica, antes da construção do teatro. Em seguida, a “Sala dell’Odèo”, com paredes ricamente pintadas, onde até hoje são realizadas, palestras e cerimônias. Daí se desce a rampa com ilustrações da primeira encenação no teatro,“Édipo Rei”, de Sófocles, até a plateia.
Mesmo descrevendo os detalhes, não há como transmitir a sensação de encantamento que se tem ao abrir a cortina que dá acesso à plateia em forma de anfiteatro, cercada por colunas e estátuas. A suave música ao fundo serve para aumentar a emoção ao se contemplar o teto pintado com um céu
azul cheio de nuvens dando a impressão de estar em um sonho. Como não poderia deixar de ser em um teatro, o ponto principal é o palco. Encimado por arcos e colunas, o incrível cenário com efeitos de pintura “trompe-l’oeil” reproduz as ruas de um bairro da Grécia antiga em uma perspectiva deslumbrante. A ilusão de ótica dá a impressão de que o palco é enorme, e na verdade ele não tem mais que 15 metros de profundidade. É impossível não se comover ao visitar esta magnífica obra de arte.
Palladio transformou o velho palácio
medieval da família numa esplêndida habitação de campo, adequada ao estudo das artes e à contemplação intelectual, decorada com um
ciclo de afrescos que representa uma das obras-primas de Paolo Veronese.O edifício principal da Villa Barbaro é composto por um bloco central e outros
dois perfeitamente alinhados, idênticos e simétricos nas laterais. O bloco central é
desenhado de forma a parecer a entrada de um templo romano, decorado com quatro colunas
jônicas, ainda coroado com símbolos da família Barbaro em relevo. As alas laterais possuem dois pisos, sendo que as áreas de residência privada
se encontravam apenas no piso superior. Porém, suas frentes são compostas por
arcos abertos, o que impossibilita a visão externa da existência de diferentes andares. As
alas da Villa Barbaro terminam em pavilhões com grandes relógios de sol
dentro de seus frontões.
Dentro da Villa Barbaro, as salas abertas e os espaços residenciais estão pintados com afrescos do pintor Paolo Veronese, em estilo neoclássico. No declive de onde se encontra a Villa Barbaro, ainda existe um templo destinado a função de capela pessoal e igreja paroquial para toda a cidade da aldeia de Maser. Esta foi uma das últimas obras de Palladio, construída por volta do ano de 1580, seguindo o padrão clássico simétrico do trabalho do arquiteto, claramente inspirado no Panteão Romano. A Villa Barbaro hoje é aberta a visitação do público.
Dentro da Villa Barbaro, as salas abertas e os espaços residenciais estão pintados com afrescos do pintor Paolo Veronese, em estilo neoclássico. No declive de onde se encontra a Villa Barbaro, ainda existe um templo destinado a função de capela pessoal e igreja paroquial para toda a cidade da aldeia de Maser. Esta foi uma das últimas obras de Palladio, construída por volta do ano de 1580, seguindo o padrão clássico simétrico do trabalho do arquiteto, claramente inspirado no Panteão Romano. A Villa Barbaro hoje é aberta a visitação do público.
Villa Capra
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