Elevando a outro nível o ditado "uma imagem vale mais que mil palavras", nós resolvemos adicionar este vídeo em 360° do museu, que proporciona uma incrível imersão.
A
Ronda Noturna
A Ronda Noturna ou A
Ronda da Noite, em neerlandês “De Nachtwacht”, é uma obra do pintor neerlandês Rembrandt,
pintada entre 1639 e 1642. Ela representa a
Guarda Cívica de Amsterdã sob comando do capitão Frans Banning Cocq. A obra foi
encomendada pela corporação de Arcabuzeiros de Amsterdã para
decorar o grande salão da Kloveniersdoelen, sede da companhia. A
composição, que a princípio parece estar totalmente desorganizada, mostra-se
norteada por por diversos eixos, o horizontal determina o grupo de personagens
que serve de apoio às duas figuras principais. Os quatro personagens com trajes
típicos coloridos dominam o centro do quadro, dirigindo o olhar do espectador
para eles, o vertical determina
a posição do capitão com seu traje preto, que se vê apoiado pela figura do
tenente ao seu lado, este com um traje amarelo claro(estas duas figuras formam
o centro da atenção) e as diagonais que
formam a longa lança e o mastro da bandeira se cruzam no centro iluminado da
cena, enquadrando os três grupos de personagens com uma linha imaginária,
deixando-os a comando da companhia e na posição preponderante da cena.
· Nome :
A Ronda Noturna ou A Ronda da Noite (em neerlandês: De Nachtwacht)
· Autor:
Rembrandt Harmenszoon van Rijn
· Ano: 1639 e 1642
· Dimensões: 380 cm de altura e 454 cm de largura
· Técnica: Contraste entre claro e escuro.
· Período: Barroco
Autorretrato de Rembrandt
Este autorretrato de Rembrandt
ele pintou quando ainda era criança, aos vinte e dois ou mais. Os
autorretratos de Rembrandt são uma verdadeira autobiografia pictórica: à medida
que seu corpo envelheceu, seu estilo evoluiu. Este é um trabalho da
juventude e nele, o artista procura surpreender-nos, é por isso que ele usa um
contraste de luzes e sombras tão violentas. É um contraste muito extremo
ser credível, mas certamente é chocante. O artista nos olha das sombras,
escondendo-se da nossa visão. A luz que vem do lado esquerdo, é suposto que,
de uma janela, ilumina o pescoço, a orelha, uma das bochechas e a ponta do
nariz redondo. Do resto, quase não vemos nada, exceto pelos cachos
desgrenhados de sua cabeça.
·
Nome: Autorretrato de Rembrandt
·
Autor:
Rembrandt
Harmensz
·
Ano: 1928
·
Dimensões: 22 por 18 cm
·
Técnica: Óleo sobre tela
·
Período: Barroco
A leiteira
A Leiteira é uma das mais importantes obras do pintor
holandês Johannes Vermeer. A obra encontra-se
no Rijksmuseum em Amsterdam. Nela, Vermeer retrata um
instante do quotidiano de trabalho de uma empregada de cozinha. Vermeer
costumava retratar personagens femininos da sociedade holandesa da sua época em
momentos de lazer e descanso. Outro dos seus temas de eleição foi a
representação de mulheres no momento do trabalho doméstico.
A Leiteira está absorta na sua tarefa. A intimidade da rotina é revelada pela tranquilidade com que a ação acontece. A mulher é uma figura serena, segurando delicadamente uma jarra com leite. Ela encontra-se no seu mundo, num interior quase nu, com a presença de alguns objetos, simples. A cena é silenciosamente iluminada. A luz chega pela janela e banha todo o ambiente, estendendo um brilho ao conjunto. O tratamento de luz e sombra também revela a grande perícia de Vermeer: a luz que cai sobre a leiteira destaca os seus antebraços pálidos e dirige o olhar do leitor para o leite que escorre. O artista era considerado um mestre na observação do quotidiano, e conhecido por ser atento aos mínimos detalhes de uma cena. Vermeer nasceu em Delft, cidade famosa pela sua cerâmica. No canto inferior da parede estão representados um escalda-pés e azulejos, um deles mostra Cupido, deus do amor. De acordo com o historiador de arte Harry Rand, a pintura sugere que a mulher está a fazer pudim de pão, o que explicaria o leite e os pedaços de pão sobre a mesa. A mesa, os pães, os objetos em cerâmica e a mulher compõem um conjunto harmónico, nas cores e nas formas. A realidade está pintada de maneira veemente, dando um aspecto real à composição. As cores predominantes na roupa e nos panos são o amarelo e o azul, complementares, cuja combinação foi muita usada pelo artista.
A Leiteira está absorta na sua tarefa. A intimidade da rotina é revelada pela tranquilidade com que a ação acontece. A mulher é uma figura serena, segurando delicadamente uma jarra com leite. Ela encontra-se no seu mundo, num interior quase nu, com a presença de alguns objetos, simples. A cena é silenciosamente iluminada. A luz chega pela janela e banha todo o ambiente, estendendo um brilho ao conjunto. O tratamento de luz e sombra também revela a grande perícia de Vermeer: a luz que cai sobre a leiteira destaca os seus antebraços pálidos e dirige o olhar do leitor para o leite que escorre. O artista era considerado um mestre na observação do quotidiano, e conhecido por ser atento aos mínimos detalhes de uma cena. Vermeer nasceu em Delft, cidade famosa pela sua cerâmica. No canto inferior da parede estão representados um escalda-pés e azulejos, um deles mostra Cupido, deus do amor. De acordo com o historiador de arte Harry Rand, a pintura sugere que a mulher está a fazer pudim de pão, o que explicaria o leite e os pedaços de pão sobre a mesa. A mesa, os pães, os objetos em cerâmica e a mulher compõem um conjunto harmónico, nas cores e nas formas. A realidade está pintada de maneira veemente, dando um aspecto real à composição. As cores predominantes na roupa e nos panos são o amarelo e o azul, complementares, cuja combinação foi muita usada pelo artista.
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Nome: A Leiteira
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Autor:
Johannes Vermeer
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Ano: 1657-1658
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Dimensão: 45,5 por 41
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Técnica:Óleo sobre tela
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Período: Barroco
O Massacre dos
Inocentes
À primeira vista, a pintura retrata a história
bíblica do Massacre dos Inocentes, o infanticídio em Belém ordenado por
Herodes, o Rei da Judéia, cuja intenção era matar o recém-nascido Rei dos
judeus, Jesus Cristo.
Mas o artista, Cornelis Cornelisz. van Haarlem (1562-1638), usou a cena para transmitir uma mensagem propagandística: ela simboliza a tirania de Philips II, contraposta por Maurits como comandante-em-chefe do exército e o sofrimento do povo holandês devido ao comportamento bárbaro dos soldados espanhóis. Ele nos mostra sem censura a abordagem agressiva dos perpetradores, mas também a cruel vingança das mulheres à esquerda, que puxam os olhos de um soldado. Provavelmente os mais horríveis são os bebês mortos, cuja cor pálida da pele aparece horrivelmente real.
Cornelis fez uma segunda versão desta pintura, para a residência Haarlem de Maurits, agora exibida no Museu Frans Hals naquela cidade. Os dois se parecem muito próximos, mas a versão posterior é um pouco mais sutil, sugerindo que mesmo os contemporâneos de Cornelis pudessem ter sentido que a pintura era um pouco horrível. Esta obra-prima imensamente dramática foi encomendada em 1590 pelos Estados da Holanda para o Príncipe Maurits.
Mas o artista, Cornelis Cornelisz. van Haarlem (1562-1638), usou a cena para transmitir uma mensagem propagandística: ela simboliza a tirania de Philips II, contraposta por Maurits como comandante-em-chefe do exército e o sofrimento do povo holandês devido ao comportamento bárbaro dos soldados espanhóis. Ele nos mostra sem censura a abordagem agressiva dos perpetradores, mas também a cruel vingança das mulheres à esquerda, que puxam os olhos de um soldado. Provavelmente os mais horríveis são os bebês mortos, cuja cor pálida da pele aparece horrivelmente real.
Cornelis fez uma segunda versão desta pintura, para a residência Haarlem de Maurits, agora exibida no Museu Frans Hals naquela cidade. Os dois se parecem muito próximos, mas a versão posterior é um pouco mais sutil, sugerindo que mesmo os contemporâneos de Cornelis pudessem ter sentido que a pintura era um pouco horrível. Esta obra-prima imensamente dramática foi encomendada em 1590 pelos Estados da Holanda para o Príncipe Maurits.
· Nome: O Massacre of the Innocents( O Massacre
dos Inocentes)
· Ano: 1590/1590
· Autor: Cornelis Corneliz van Haarlem
· Dimensões: 245cm x 385cm
· Técnicas: Óleo sobre tela
Landscape with a Stone Bridge
Rembrandt pintou apenas algumas paisagens,
principalmente cenas de montanhas imaginárias. Embora The Stone Bridge seja composta por elementos
estudados da realidade, provavelmente não representa um lugar específico.
A qualidade mágica da pintura deriva de sua iluminação dramática: um raio de
luz solar quebra as nuvens, fazendo com que a tempestade que se aproxima pareça
duas vezes tão ameaçadora.
· Nome: Landscape with a Stone Bridge
· Ano: 1638
· Autor: Rembrandt
· Dimensões: 30 cm x 42 cm
· Técnica: Óleo sobre tela
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Estilo: Barroco
Fontes:
https://www.rijksmuseum.nl/
https://www.almostlocals.com/ams-15-obras-rijksmuseum/
https://en.wikipedia.org/wiki/The_Stone_Bridge
https://pt.wikipedia.org/wiki/Massacre_dos_Inocentes
https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Leiteira
https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Ronda_Noturna
https://www.rijksmuseum.nl/
https://www.almostlocals.com/ams-15-obras-rijksmuseum/
https://en.wikipedia.org/wiki/The_Stone_Bridge
https://pt.wikipedia.org/wiki/Massacre_dos_Inocentes
https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Leiteira
https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Ronda_Noturna
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